Sunday, October 12, 2014

O Duque, a Governanta e as Quatro Donzelas

Conto de João Palmadas


Esta história aconteceu há muito tempo atrás, em um reino muito distante, onde havia muita guerra. Mas muita guerra mesmo. E quando havia guerra o rei convocava todos os nobres para lutar pela coroa em batalhas e mais batalhas. Então, o Duque abandonava seu castelo para acompanhar o rei e deixava uma pessoa de confiança tomando conta do lugar. Naquela vez, o Duque deixou uma governanta tomando conta do castelo.

- Quando eu voltar da guerra, meu povo, perguntarei a todos se tudo correu bem na minha ausência. Perguntarei se o Castelo foi bem administrado, se todos tiveram seus direitos respeitados, e se alguém tem queixa de alguma injustiça – disse o Duque. E partiu para a guerra.

Depois de seis meses, o Duque voltou da guerra. O pessoal do castelo fez um grande banquete para homenageá-lo, o Duque e seus soldados contaram várias histórias sobre suas proezas em batalha, houve música e dança, o bobo da corte do Duque divertiu a todos com suas piadas, os bardos cantaram várias canções alegres, todos comeram muito e beberam mais ainda, e isso durou uns três dias. No quarto dia, o Duque ficou deitado curtindo a ressaca, assim como a maioria do pessoal do castelo. No quinto dia, o Duque concedeu audiências para ouvir quem tinha queixa da administração da governanta.

Quatro donzelas que trabalhavam no castelo pediram para falar. Elas se chamavam Renata, Chiquinha, Gabriela e Júlia. Elas eram bonitas de rosto e de corpo. Renata era loira e tinha olhos verdes, Chiquinha era morena e tinha olhos escuros, Gabriela e Júlia tinham cabelo castanho escuro e olhos azuis. “Elas têm 17 ou 18 anos, mas se eu não as conhecesse, não acreditaria. Elas aparentam menos...”, pensou o Duque, olhando as donzelas. “São mulheres, mas parecem crianças. Crianças que apanham no bumbum...”

- Vocês têm queixa da administração de minha governanta? – perguntou o Duque.
- Temos, senhor Duque – disse Renata – a governanta nos castigou sem termos culpa!
- Conte-me como foi, Renata.

E a Renata contou sua história:

“Eu sou uma moça séria, e não tenho namorado. Mas tenho um irmão e ele veio me visitar um dia. Fiquei conversando com ele por uma tarde, depois ele voltou para casa e eu para minhas tarefas. Então, a governanta me chamou para seu gabinete e eu fui, sem entender o que poderia ser. Ela me acusou de ter passado a tarde com um namorado no Castelo e isso é contra as regras.

- Mas ele não é meu namorado, é meu irmão!
- Como pode ser seu irmão, donzela, se você é loira, baixinha e magra e ele é alto, moreno e musculoso?
- É que ele parece com meu pai e eu pareço com minha mãe. Meu pai é moreno, alto e forte, minha mãe é loira, pequena e magra. E eu sou como a mamãe, meu irmão é como o papai. Por favor, senhora governanta, não me castigue, eu não tenho namorado.
- Cale-se. Eu não acredito em você e vou te dar vinte palmadas por namorar na propriedade do senhor Duque.
- Não, por favor, ele é meu irmão...
- Cale-se, se não eu te dou duas surras, uma por namorar e outra por mentir.

Então eu me calei. A governanta então me mandou ficar na posição, e eu obedeci, porque senão era pior. Eu levantei meu vestido, abaixei minhas calçolas, deitei numa mesa com o bumbum nu para cima, e me submeti às palmadas da governanta. E ela me bateu bem forte, e rápido, o que foi muito doloroso. Me deu dez palmadas no lado esquerdo do meu bumbum, e depois deu a volta na mesa para me dar dez palmadas no lado direito do meu bumbum. Eu fiquei com o bumbum vermelho, e a governanta então me deixou ir para o meu quarto, pois já era hora de dormir. Dormi de bruços, e no outro dia eu evitei sentar porque meu bumbum doía quando eu sentava. Mas eu chorei na cama, com meu bumbum dolorido, não por causa das palmadas, mas porque eu apanhei sem merecer. Sou uma donzela e nunca tive um namorado, senhor Duque. Só tenho meus pais e meu irmão.”

- E você pode provar que o homem era mesmo seu irmão?
- Posso sim, senhor Duque – disse a Renata – eles estão aqui, meu pai, minha mãe e meu irmão.

O Duque olhou para uma família que estava num canto da sala de audiências. Realmente, era como a Renata disse: Uma senhora loira, pequena e magra, parecida com a Renata, e um senhor e um rapaz, os dois morenos, fortes e altos, parecidos um com o outro. O Duque então perguntou para a governanta:

- Esse é o rapaz que você viu com a Renata?
- Sim, senhor Duque.
- E você achou que ele era namorado da Renata?
- Achei, senhor Duque.
- Mas ele é o irmão dela.
- É, realmente...
- Então, você bateu nela sem que ela tivesse culpa?
- Bom, parece que eu cometi um engano...
- Conversaremos sobre isso depois, governanta. Agora, é a vez da Chiquinha e da Gabriela. Vocês apanharam juntas e dizem que foram injustiçadas, não?
- Sim, senhor Duque, foi uma injustiça – respondeu a Chiquinha.
- A governanta pensou que estávamos de sem-vergonhice, mas estávamos com medo – disse a Gabriela.
- Medo do que?
- Dos monstros da Floresta.

O Duque franziu a testa, fazendo uma cara de espanto.

- Monstros da Floresta?
- Sim, senhor Duque, estávamos com medo dos monstros que moram na floresta.
- Contem como foi! – ordenou o Duque.
- Sim, senhor Duque, vamos contar.

E Chiquinha e Gabriela contaram sua história:

“Todos sabem que a floresta que fica ao norte, perto do Castelo, é assombrada, senhor Duque. E todos sabem pelo menos uma história sobre os monstros que moram lá. Daí, quando terminamos nosso serviço no Castelo, antes da hora de dormir, nós, empregados do seu castelo, nos distraímos ao redor da fogueira, no pátio, contando histórias sobre os monstros que moram lá, os vampiros, lobisomens, bruxos e demônios, e as terríveis maldições que destroem os pobres coitados que caem nas armadilhas que essas criaturas fantásticas armam para os seres humanos.

Naquele dia, um rapaz da estrebaria contou uma história medonha de um lobisomem, que se apaixonou por uma donzela camponesa e a seqüestrou. O pai da moça foi buscá-la, mas quando soube que ela não era mais virgem e estava esperando um filho do lobisomem, ele a matou de ódio, pois não admitia uma filha dele transando sem casar primeiro. Quando o pai da moça voltou para sua casinha feita de barro e palha, como são as casas dos camponeses, ele disse para a família que o lobisomem tinha matado a moça e todos deveriam sair para matá-lo no dia seguinte. Então, eles foram dormir, preparados para a caçada ao lobisomem no dia seguinte. Mas durante a noite, enquanto dormiam, um bando de lobos arrombaram a porta e invadiram a casinha do camponês. Eles eram comandados por um lobo enorme de três metros que andava sobre as duas patas traseiras, como se fosse humano, e o camponês viu que era o lobisomem que engravidou sua filha.  Eles estraçalharam o camponês e toda sua família, e hoje seus fantasmas vagueiam pelo bosque procurando a alma penada da moça que morreu esperando um filho do lobisomem para pedir perdão.

Então, ficamos com muito medo da história do rapaz da estrebaria, e quando fomos dormir não conseguimos, porque toda vez que a gente fechava os olhos víamos os lobos estraçalhando o camponês e sua família e os fantasmas deles vagando pela floresta. Então a Gabriela me pediu para dormir na minha cama, porque estava com medo de dormir sem ninguém para abraçar ela. Como eu também estava com medo por causa da história que ouvimos, eu deixei. E dormimos juntas, abraçadas, para espantar o medo.

De manhã, fomos acordadas aos gritos pela governanta:

- Que falta de vergonha é essa?
- O que, senhora? Que falta de vergonha? Não sabemos.
- Sabem muito bem, duas moças na mesma cama se abraçando! Isso é muita falta de vergonha!
- Não senhora, não, é que estávamos com medo...
- Medo de que?
- Dos monstros da floresta...

A governanta riu na nossa cara.

- Vocês são tão bobas que nem conseguem inventar uma boa mentira.
- Mas é a verdade, senhora, juro que é!
- Calem-se. Vocês serão castigadas pela sua sem-vergonhice!
- Mas senhora...
- Calem-se! Por se esfregarem eu darei vinte palmadas em cada uma. Mintam para mim e vão levar quarenta!

Ficamos com medo de levar mais palmadas, então nos calamos. Nós ficamos de bruços, levantamos nossas camisolas e abaixamos nossas calçolas, para a governanta poder bater nos nossos bumbuns, e ela deu vinte palmadas em cada uma de nós. Ela deu cinco palmadas no lado esquerdo do bumbum de uma, depois cinco no lado esquerdo do bumbum de outra. Mais cinco no lado direito do bumbum de uma e mais cinco no lado direito do bumbum de outra. Depois bateu novamente no lado esquerdo, cinco palmadas em cada uma, para terminar  surrando o lado direito de cada uma de nós com cinco palmadas. Isso deixou-nos com o bumbum bem vermelho, senhor Duque, e ficamos o resto do dia sem poder sentar, e além disso ficamos tristes, cabisbaixas, porque foi uma surra que não merecíamos. Não estávamos de sem-vergonhice, estávamos com medo, por isso dormimos abraçadas.”

Quando Chiquinha e Gabriela terminaram de contar sua história, o Duque perguntou à governanta:

- Senhora governanta, você chegou a ver essas duas donzelas fazendo alguma coisa?
- Não, senhor Duque, ver eu não vi, mas quando uma moça donzela dorme abraçada com outra, isso é um sinal de sem-vergonhice.
- Então você não tem prova nenhuma?
- Não, prova mesmo, não, mas é difícil de acreditar que duas moças de 18 tenham que dormir abraçadas porque elas têm medo de histórias de monstros, senhor Duque.
- Bem, vamos investigar esse medo. Chamem o moço da estrebaria! – ordenou o Duque.

Quando o moço chegou, ele confirmou que tinha contado uma história de lobisomem e que os serviçais do Castelo gostavam de contar essas histórias de noite, para se distraírem. Havia uma competição para saber quem tinha a história mais medonha para contar.

- Quem contar a melhor história ganha uma semana de cerveja grátis na taverna, senhor Duque, os outros pagam. Eu ganhei, e fique bebendo cerveja de graça por uma semana.
- E além do mais – disse o Duque – muita gente realmente acredita nos monstros da floresta, há casos de pessoas desaparecidas e também mortos em circunstâncias misteriosas... houve mesmo a família de um camponês que foi morta por lobos durante uma noite, se bem me lembro, meu avô costumava contar uma história assim, e ele jurava que era verdade... e era uma história apavorante, de fato... então, governanta, é possível que a Chiquinha e a Gabriela estejam falando a verdade. A história delas não é tão absurda assim, e eu acho que elas apanharam sem merecer – O Duque então passou para o último caso do dia – Agora, vamos ouvir a Júlia. Me diga, mocinha, você também se considera uma injustiçada?
- Sim, senhor Duque – disse Júlia
- E você pode nos contar sua história?
- Posso, senhor Duque, mas espero que me perdoe se eu ficar um pouco sem jeito, afinal é constrangedor o que aconteceu comigo, já que sou uma moça de 18 anos...
- O que, levar palmadas no bumbum?
- Não, senhor Duque, isso acontece muito em casa, e não só comigo, mas até com minhas irmãs mais velhas, já que meu pai é severo e minha mãe é mais severa ainda.
- Então, o que te constrange, donzela?
- É que... o motivo... sabe, o motivo...?
- Não, não sei. É melhor contar sua história.
- Está bem, senhor Duque.

“Bem, eu trabalho aqui há anos, e como todos os serviçais do Castelo eu gosto de ouvir as histórias de horror e mistério sobre o que acontece na floresta assombrada que fica ao norte do Castelo. Eu ouvi uma história sobre um antigo proprietário deste Castelo que teve uma morte horrível e virou vampiro, e fiquei com muito medo por causa da história. Então, de noite, eu estava tremendo com medo da escuridão, e ainda por cima os lobos faziam muito barulho na floresta com seus uivos... a história que eu ouvi dizia que os lobos eram o arauto do nobre vampiro, e com seus uivos eles anunciavam a chegada do mestre deles, para beber todo o sangue de uma donzela. E eu pensei em pedir para uma moça me deixar dormir abraçada com ela, mas eu sabia que se fizesse isso iria apanhar no bumbum, porque foi isso que a governanta fez com a Chiquinha e a Gabriela. Então, eu dormi sozinha, mas eu tive um pesadelo horrível com lobos que me agarravam com seus dentes e suas garras e me ofereciam ao nobre vampiro para eu ser sugada e morrer em agonia...

Depois da noite de pesadelo, eu acordei com a governanta me sacudindo e me chamando de moça porca e suja que precisava ser castigada.

Eu não entendi, na hora, eu ainda estava meio dormindo, e sentia um cheiro desagradável mas não sabia de que... então, passei a mão nos lençóis e vi que estavam molhados, me levantei e vi que eu estava com a camisola ensopada: eu fiz xixi na cama, com 18 anos!

E a governanta me olhava com uma cara bem severa:

- Você é uma moça adulta, Júlia, ou uma menininha porca?
- Eu sou uma moça adulta, senhora governanta – disse, muito envergonhada – isso não foi por querer, eu tive um sonho muito ruim...
- Oh, teve um sonho ruim! Oh, todos os que fazem uma besteira tem uma desculpa, parece...
- Mas não foi minha culpa, senhora governanta, eu estava dormindo!
- Oh, não tive culpa, não tive culpa... Pois eu digo, Júlia, se uma moça adulta age como uma menininha porca, ela deve ser tratada como uma.
- Então você vai me tratar como uma menininha porca, senhora governanta? Vai me dar palmadas?
- Vou, Júlia, eu vou bater no seu bumbum. Serão vinte palmadas, para você não molhar mais a cama. É o que acontece quando uma moça adulta age como uma menininha porca. Agora, Júlia, vire de bruços, levante sua saia e abaixe suas calçolas. Vai ter mesmo que tirar suas calçolas, elas devem estar ensopadas.

Realmente estavam, senhor Duque, foi muito humilhante, para uma moça da minha idade. Eu obedeci, envergonhada, e fiquei com meu bumbum nu, esperando as palmadas da governanta. E foi como as outras, vinte palmadas, dez em cada lado do meu bumbum. Com uma mão rápida, que batia muito forte. O som das palmadas foi tão alto, senhor Duque, que um moço que passou perto da janela pensou que era um martelo batendo numa madeira. Eu depois olhei meu bumbum no espelho, e me assustei com o quanto ele tinha ficado vermelho. Encostei minha mão, e estava bem quente. Meu bumbum ardia quando eu vesti outra calçola, depois de tomar um banho. Foi lavar a camisola, o colchão e os lençóis, quase chorando, por causa da vergonha que me aconteceu, e também por ter levado palmadas sem merecer. Eu não tive culpa, senhor Duque, como posso impedir um pesadelo? Se eu tivesse dormido com uma amiga na minha cama, não teria sido tão terrível o sonho, mas aí a senhora governanta ia me dá palmadas do mesmo jeito, porque não iria acreditar que não era sem-vergonhice de duas donzelas.”

- Você é muito severa, governanta – disse o Duque – você acha mesmo que a Júlia merecia umas palmadas?

- Talvez ela não tenha merecido uma surra no bumbum – disse a governanta – mas mesmo assim eu acho bom ela ter apanhado, como um exemplo para as outras moças. Elas devem saber que serão punidas por molharem a cama dormindo, para não beberem demais numa festa, ou se tiverem preguiça de se levantar e ir à latrina se aliviar antes de dormirem...

O Duque balançou a cabeça, desaprovando, e depois disse:

- Donzelas, eu acredito que vocês apanharam sem merecer. Por isso, darei a cada uma de vocês uma moeda de ouro, para compensar a injustiça que sofreram – e o Duque atirou uma moeda de outro para cada uma das donzelas.

- Obrigada, senhor Duque, obrigada! – disseram as donzelas. Elas pegaram as moedas e saíram felizes da sala de audiência. Uma moeda de ouro era mais do que elas ganhavam em um ano de trabalho, pois naquele tempo o ouro era mais valioso do que hoje.

- Você, governanta, você terá uma conversa comigo sobre todas essas palmadas injustas, quando terminamos as audiências – disse o Duque.

As audiências terminaram muito depois de ter escurecido, e as últimas foram feitas à luz de velas. Depois, o Duque despachou seus serviçais, ficando com apenas a governanta na sala. Havia muitos assuntos que o Duque e a governanta precisavam acertar. Mas antes de qualquer assunto, o Duque e a governanta se abraçaram e se beijaram, ele colocou a mão nos seios dela e ela começou a desabotoar os cordões da camisa dele. O Duque e a governanta eram amantes. Enquanto se abraçavam e exploravam o corpo um do outro, eles conversaram.

- Minha linda governanta...
- Senhor Duque, meu senhor, meu senhor...
- Por que você é tão malvada?
- O senhor me chama de má, excelência...
- Por que você é.
- Oh, senhor...
- Você surrou os bumbuns de quatro donzelinhas que não mereciam. Você foi injusta.
- Hmmm... eu bati nos bumbuns de outras sete moças também, que não reclamaram.
- Essas mereceram, governanta, eu quero saber das quatro que não mereceram.
- Ah, eu sabia que elas iam acabar ganhando uma moeda de ouro, o senhor Duque é generoso.
- Não foi isso que perguntei, governanta. Por que você surrou os bumbuns delas? Não foi porque queria que eu desse uma moeda de ouro para elas.
- Ah, senhor, Duque, o senhor estava na guerra e eu aqui, sozinha, carente...
- E...?
- E eu resolvi que iria bater no bumbum de uma das donzelinhas que trabalham neste castelo de vez em quando, para me consolar de sua ausência, meu senhor Duque.
- E assim você ficou inventando desculpas para bater nos bumbuns de quatro donzelas que não mereciam... – disse o Duque, balançando a cabeça.
- Elas estão bem, senhor Duque. Pode ter certeza que elas preferem apanhar no bumbum e ganhar uma moeda de ouro do que não apanhar.
- Isso pode resolver o problema delas, querida, mas e o seu?
- O meu?
- Sim, minha querida amante governanta. Você errou, deu oitenta palmadas injustamente, e por isso é justo que seja castigada. Se você deu oitenta palmadas injustamente, eu acho justo que receba oitenta palmadas agora.
- Oh, senhor Duque, oitenta palmadas doem muito mais do que vinte. E além do mais, a mão de um guerreiro é muito mais pesada do que a mão de uma governanta.
- Mas em compensação as quatro donzelinhas são crianças, ou quase, e você é uma mulher adulta, muito mais experiente e vivida. Além do mais, no caso delas foi injusto, e elas sofreram porque apanharam sem merecer. Você terá merecido as palmadas, então não sofrerá as dores morais que elas sofreram.
- Mas a dor física é muito grande mesmo assim, senhor Duque. Por favor, não me dê oitenta palmadas no meu bumbum, isso seria muito pesado.
- E, querida, eu não aceito seus argumentos. Sabe por quê? Porque, se uma das donzelinhas do Castelo quisesse argumentar, você também não aceitaria, como não aceitou os argumentos das quatro. Então, serão oitenta palmadas no seu bumbum e pronto.
- Oh, senhor Duque...!
- Não, querida, sua carinha de choro é bem comovente, mas eu sou um homem endurecido pelas guerras do meu rei. Um homem endurecido, e disposto a praticar justiça em meu castelo.

Então, o Duque, num mesmo gesto, se sentou rápido sem deixar de abraçar sua amada, o que a colocou no colo dele com o bumbum para cima quase no mesmo instante. Ela estava usando um vestido longo, como era comum naqueles tempos, e quando o Duque levantou sua longa saia o tecido chegou até a nuca dela. Ele começou a abaixar as calçolas de sua governanta, e aí ela disse:

- Oh, senhor Duque, serão oitenta palmadas no meu bumbum pelado? Isso é humilhante para uma dama de 39 anos.
- Você bateu no bumbum pelado das donzelinhas?
- Bati, sim, nos lindos e virginais bumbuns peladinhos delas.
- Então já tem sua resposta, querida.

E o Duque abaixou as calçolas da governanta até metade das coxas dela, o que a deixou com seu grande e belo bumbum totalmente pelado. E nesse momento o Duque começou as palmadas:

SMACK SMACK SMACK SMACK

Foram quatro palmadas que atingiram completamente a nádega esquerda, e depois:

SMACK SMACK SMACK SMACK

Mais quatro palmadas, desta vez avermelhando toda pele da nádega direita.

Depois, o Duque respirou um pouco, se ajeitou, ajeitou a amante em seu colo, e mandou mais oito palmadas:

SMACK SMACK SMACK SMACK na nádega esquerda e SMACK SMACK SMACK SMACK na nádega direita.

A mão do Duque era mesmo muito mais dura e forte que a mão da governanta, e era maior, também. Mesmo o bumbum da governanta sendo muito grande, a mão do Duque podia castigá-lo totalmente com oito palmadas. Isso, e o fato do Duque bater forte e rápido, fizeram a governanta começar a chorar baixinho depois das primeiras dezesseis palmadas. Mas o Duque ainda tinha mais sessenta e quatro palmadas para dar. A governanta não se esqueceu de contar, e o Duque também não, então, novamente, o Duque deu quatro palmadas, SMACK SMACK SMACK SMACK, na nádega esquerda, e depois quatro palmadas, SMACK SMACK SMACK SMACK, na nádega direita.

A governanta gemia, mas seus gemidos não eram apenas de dor. Ela também começava a ter prazer. O Duque conhecia isso muito bem, ele sabia que sua amante gostava de apanhar tanto quanto de bater. E justamente por isso ele batia forte, sem piedade. Deu mais quatro palmadas, SMACK SMACK SMACK SMACK, na nádega direita, e mais quatro palmadas, SMACK SMACK SMACK SMACK, na nádega esquerda.

A cada série de oito palmadas, o Duque sempre parava um pouco, respirava fundo, e recomeçava novamente, sério, concentrado, sem raiva mas com a expressão determinada de um homem que quer cumprir o seu dever. Ele não mudou a expressão durante as palmadas. E deu novamente mais oito, como sempre fazia, quatro na nádega esquerda, SMACK SMACK SMACK SMACK, e mais quatro na nádega direita, SMACK SMACK SMACK SMACK .

A governanta, sim, mudava muito de expressão. Primeiro, chorosa, implorando por piedade, tentando fazer chantagem com a expressão sentida. Depois, mais chorosa ainda, por estar apanhando. E depois, com gemidos de prazer, como se cada golpe doloroso no bumbum fosse uma hábil mão a masturbando... as palmadas tinham, para ela, o efeito de uma masturbação, e também lhe davam vontade de se masturbar. Ela percebeu que ainda estava na metade da surra, faltando mais quarenta palmadas.

- Ai, senhor Duque, já são quarenta, ai, ai, aiiii... eu já vou ficar o dia todo amanhã sem poder sentar, senhor Duque, por favoooor... Ai!

O Duque, sem fazer caso da governanta, deu mais oito palmadas, e a governanta, acompanhou cada golpe desta vez: SMACK... Ai! SMACK... Ai! SMACK... Ai! SMACK... Ai! SMACK... Ai! SMACK... Ai! SMACK... Ai! SMACK... Ai!

Então, o Duque fez outra pausa para respirar um pouquinho, o bastante para a governanta pensar consigo mesma: “Ai, meu Deus, como é que pode, eu tenho 39 anos, sou uma mulher vivida e trabalhadora, com autoridade e experiência de vida, eu administro esse castelo, eu mando em centenas de servos do campo e em dezenas de serviçais desta casa, todos me obedecem, e mesmo assim, quando o senhor Duque quer me castigar ele me deita no colo, levanta minha saia, abaixa minhas calçolas e me dá palmadas no bumbum nu, como se eu fosse uma menininha malcriada...! como é que pode, meu Deus, como é que pode? E o pior... o pior é que eu acho isso bom, eu acho isso delicioso, as palmadas me faze gozar, eu adoro, eu deliro, eu gemo de prazer, eu adoro apanhar como uma moleca com 39 anos na cara... como é que pode, meu Deus, como é que pode...?”

E o Duque deu mais oito palmadas, e depois mais oito, e mais oito de novo, e ainda mais oito, e então disse:

- Acabou!

Sempre com a expressão séria, determinada, como um homem que estivesse cumprindo o seu dever, não um amante brincando com a amada. Era assim que funcionavam as coisas entre eles: o Duque resolvia quantas palmadas seriam, e a governanta aceitaria. Quando ele nomeou a amante como governanta, ele disse para ela: “Querida, você como governanta vai administrar meu castelo e será como meu braço direito. Todos irão te obedecer e todos irão te respeitar. Mas fique sabendo: qualquer errinho seu, e eu te castigarei. Te castigarei com palmadas. E não serão palmadas como costumamos fazer, quando nós brincamos e você apanha o quanto quiser, e eu paro quando você quer. Não. As palmadas que eu te darei, eu decidirei quantas serão, te explicarei porque eu acho que precisam desse tanto de palmadas, e aí eu te baterei o número que eu tiver escolhido. Você terá que apanhar até o fim, e nenhum choro, nenhum pedido de perdão, nenhuma queixa, nenhuma promessa, nenhum protesto ou ameaça, nada disso me fará dá menos do que o número que eu tiver escolhido de palmadas. Por que, minha querida, você não estará praticando um jogo sensual entre amantes: você estará sendo realmente punida. Se você quiser ser minha governanta, terá que aceitar isso. Você quer?”

“Sim, eu me lembro... ai, ai, como dói o meu bumbum... ele me explicou como seria e eu aceitei, porque eu queria experimentar, saber como é... ser punida de verdade, apanhar como um castigo de verdade, sem teatro nem brincadeira nem nada combinado... eu queria ser submetida a uma disciplina severa de verdade, apanhando segundo a decisão dele, sem que eu pudesse fazer nada para influenciar o castigo... e eu gostei disto, eu gosto de me sentir como uma moleca totalmente a mercê de um pai disciplinador, que acredita em palmadas no bumbum por qualquer coisinha... É muito humilhante para uma senhora de 39 anos, com uma posição social respeitável, mas eu gosto disso também, de imaginar o que as pessoas que me respeitam e me obedecem diriam se soubessem que com o Duque eu apanho no bumbum! Ai, eu me excito com as palmadas, mas eu gozo mesmo de imaginar que cara as pessoas fariam se soubessem disso...”

Mas enfim, a surra terminara, e o Duque então levou sua governanta para o quarto. Ele iria possuir a amante, por certo, mas primeiro passou um óleo refrescante no bumbum dela. Enquanto massageava delicadamente o bumbum grande da governanta, o Duque falou no ouvido dela:

- Será que é justo eu fazer isso, amor? Digo, massagear com óleo o seu bumbum grande e lindo? Você afinal não massageou o bumbum das quatro donzelas, depois das surras que você deu nelas...
- Ah, eu tenho certeza que alguém passou óleo no bumbum delas, ou alguma coisa parecida... quando uma donzela do castelo apanha, ela mostra o bumbum para as amigas... as amigas passam alguma coisa para aliviar a dor... quando eu era uma donzela adolescente e minha mãe me castigava, eu mostrava o bumbum para as amigas, elas passavam uma lama branca que aliviava a ardência e eu achava isso muito, muito gostoso... Mas meu pai nunca me deu uma moeda de ouro quando mamãe me dava uma surra injusta... Ele dava palmadas na minha mãe quando achava que eu apanhei injustamente, mas nunca quis me compensar.
- E você levava muitas palmadas injustas da sua mãe, quando era donzela?
- Hmmm... Algumas. Poucas. Eu aprontava muito, quando era uma donzela adolescente, e mereci quase todas as surras que a mamãe me deu. Mas umas poucas palmadas que levei no bumbum foram injustas.

E o Duque balançou a cabeça.


- Muitas palmadas deixaram seu bumbum inchado, querida. Por isso hoje ele é grande e bonito.