Conto de Gabriela Ventura
Me
chamo Amélia tenho 18 anos sou filha de uma secretária brasileira e um
agricultor russo.
Bem
minha história começa mais ou menos assim: Quando eu era criança quase não via
o meu pai, mas ele sempre dava um jeito de estar presente, ou seja, pagava
sempre a pensão, mas não vinha muitas vezes ao Brasil (inclusive foi por isso
que meus pais não deram certo, minha mãe não queria sair do Brasil e meu pai
não queria sair da Rússia) e claro como secretária ganha pouco tive que
economizar durante anos pra poder viajar pra Rússia encontrar meu pai e
finalmente este dia chegou...
Viajei
de avião pela primeira vez. Foram horas de viajem, mas correu tudo bem cheguei
em moscou antes do esperado e logo reconheci meu pai o senhor Dimitri. Ele
parecia mais velho do que nas fotos, mas não liguei muito pra isso. O que achei
estranho foi o modo de vida dele, sabe, um tanto rústico carro antigo, casa de
madeira (dele mesmo, não alugada como no Brasil), mas uma certa generosidade
que eu de certa forma ainda não conhecia.
Nos
primeiros dias ele foi me ensinando a fazer algumas coisas que eu ainda não
sabia como, por exemplo, pegar lenha e depois corta-la, acender o fogão a lenha,
lavar roupa na mão (sempre tive maquina), e tinha muita paciência comigo. Teve
alguns momentos em que ele parecia querer recuperar a minha infância me levava
pro chuveiro como se fosse criança e queria tirar as minhas roupas e me dar
banho mas eu claro não deixava apesar de ser meu pai ele nunca sequer limpou a
minha bunda quando eu era nenê!
Ele
estava sendo apesar de tudo um bom pai naquele momento, mas como todos os pais
ele só tinha uma regra: se tratando de Rússia NUNCA se descuidar do frio. estar
sempre agasalhada e não sair de casa depois de uma nevasca sem necessidade.
Foi
ai que tudo começou...
Aconteceu
num dia que começou normal meu pai e eu fizemos tudo normal naquela manhã, mas
eu finalmente tinha feito uma amizade: uma moça chamada Lorelayne (era
americana e eu sabia falar inglês), e ela tinha me convidado pra ir à casa dela
naquela tarde, mas na noite anterior tinha tido uma nevasca das grandes, então
papai "me proibiu" de sair naquele dia por causa do frio, mas quem
disse que eu liguei?
Eu
saí assim que meu pai saiu e fui lá à casa dela, sim! Vimos filmes, acessamos a
internet e conversamos claro, mas ficou tarde demais então ai pelas 3:00 da
tarde voltei pra casa, mas o frio da rua estava muito forte resultado: minhas
articulações estavam dormentes. Bom, tive que esquenta-las de algum jeito então
fui pra perto do fogão a lenha e me aqueci um pouco: mãos, pés, joelhos e
cotovelos e o mais incrível: a minha bunda estava congelada também (devia ser
de tanto ficar sentada na casa da Lorelayne) então resolvi aquecer ela também e
me posicionei pra isso: me virei de costas pro fogão e arquei um pouco as
pernas perto do fogão pra dar uma aquecida, digamos assim, mas ai de repente
deu um pé-de-vento surpresa e bateu a porta me assustando um pouco o que fez
com que eu desses dois passos para trás e encaixasse o bumbum exatamente na
portinha do fogão que eu tinha deixado aberta para o calor das brasas me
aquecer mais depressa e agora estava mesmo me aquecendo!

Meu
pai chegou uma hora depois disso tudo e veio logo me xingando dizendo que sabia
o que eu tinha feito: a saída de tarde e que um vizinho tinha contado pra ele
que eu estava andando de traseiro de fora pelo pátio da nossa casa então
expliquei o que tinha acontecido e a única coisa que ouvi mal dita em português
foi:
-BEM
FEITO PELO QUE ACONTECEU COM VOCÊ NO FOGÃO! VOCÊ MERECIA MESMO E POR FALAR
NISSO VOCÊ DEVE ESTAR COM FRIO AINDA ENTÃO DEIXA QUE EU TE ESQUENTO COM O MEU
CHINELO!!!!!!!!!!!!!
E foi
pegando o chinelo misturado de couro e borracha que ele tinha e correu atrás de
mim até me alcançar e me deitar em seu colo arriando minha calça e depois
minhas calçinhas e começando a me dar a maior surra que alguém pode ter levado
(eu acho).
Meu
bumbum é naturalmente branco (puxei o lado russo da família), mas agora contando:
a queimadura do fogão e a surra de chinelo ele já devia estar MUITO vermelho, quase
roxo de tanto apanhar isso sem contar a temperatura: estava ardendo muito
mesmo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eu me
debatia e gritava para ele me soltar, mas parecia que quanto mais eu gritasse
mais ele batia então só me restava chorar e foi o que fiz até a surra terminar.
Quando acabou a surra a minha bunda estava ardendo como nunca parecia que tinha
saído das brasas de novo só que dessa vez de verdade e muito, mas muito
dolorida!
Meu
pai me mandou levantar, me beijou a testa e disse para eu ir até o corredor da
casa ficar de castigo no
canto olhando pra parede de preferência de bumbum á mostra pra refrescar as coisas pelos fundos como ele mesmo disse. Pois bem, eu estava sentindo tanta dor e ardência na minha pobre bunda que quando meu pai foi tomar banho tomei coragem e sai de novo de casa (meu segundo erro no dia).
canto olhando pra parede de preferência de bumbum á mostra pra refrescar as coisas pelos fundos como ele mesmo disse. Pois bem, eu estava sentindo tanta dor e ardência na minha pobre bunda que quando meu pai foi tomar banho tomei coragem e sai de novo de casa (meu segundo erro no dia).
Fui
até o quintal novamente, mas desta vez eu mesma fiz um “montinho" de neve,
aproveitei que já estava de calças arriadas mesmo e me sentei confortavelmente
naquele montinho de neve e como meu bumbum estava em chamas acho até que ouvi
um sssssssshhhhhhh e tive a impressão de sentir uma fina camada de neve
derretendo!Então decidi me levantar e caminhar um pouco estava mais aliviada do
que nunca então de brincadeira subi em uma cerca de ferro que tinhas nos fundos
do terreno e mostrei a bunda pro vento como se quisesse provoca-lo! Triste
erro.
Depois
de ter levado um gostoso vento no bumbum olhei para trás e vi meu pai me
olhando com cara de poucos amigos e gritando:
-VOCÊ
NÃO APRENDEU NADA COM A SURRA DE CHINELOS NÃO É MESMO? POIS VAI APRENDER COM O
CINTO!
Disse
isso tirando o cinto e me pegando pelo braço e me arrastando pra dentro de casa
onde me jogou de bruços contra a mesa da cozinha e me deu dez cintadas sem
parar na minha bunda pelada e me pegou pelas orelhas (como um pai faz com uma
criançinha mesmo) e me levou até o quarto dele e me mandou ficar de castigo no
canto de novo!
QUANTA
HUMILHAÇÃO!
Fiquei
quieta desta vez só chorando e soluçando isso fora esfregar a minha bunda
dolorida e totalmente destruída!
Se
passaram uns quinze minutos e meu pai me mandou descer:
-AMÉLIA
QUERIDA DESÇA AGORA, MAS ASSIM COMO VOCÊ ESTA!
Estremeci
ao ouvir isso, mas desci corajosamente e vi meu pai de costas pra mim no balcão
da cozinha segurando alguma coisa (algo que já me deu medo!) e logo fui
desabafando:
-Paizinho,
por favor, chega de me castigar! Meu pobre bumbum já não aguenta mais nenhuma
surra!
-Calma
eu não vou mais te bater! Muito pelo contrário vou cuidar de você!
Ele
disse isso e cumpriu!Me virou de costas pra ele e colocou uma bolsa de gelo no
meu bumbum e disse que as duas vezes que eu precisei de cuidado nas
"nádegas" era isso que eu devia ter feito e se ele tinha me surrado
bastante era para me ensinar lições importantes como:
-Não
sair no frio congelante sem necessidade, não mostrar a "poupança” por ai
como uma desavergonhada. (Milagre, ele sabia dizer esta palavra inteira!). E,
por último, respeitar enquanto for preciso as ordens de meu pai (isso ele disse
por eu ter ido refrescar o meu traseiro na rua, quando era pra ficar de
castigo).

Passei
o resto desta temporada toda sendo obediente com papai e tudo deu certo, até
chegar o dia de voltar para o Brasil e esse dia chegou infelizmente logo, mas
tudo correu normalmente na despedida, e chegando ao Brasil senti aquele bafo
quente desta terra e por incrível que pareça senti saudade daquele frio europeu
elegante e que me fez levar a minha única e maior surra da minha vida no meu
bumbum brasileiro que agora, assim como todo meu corpo, sabia o que era ter um
pai.
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