Eu me chamo Ana Lúcia e tenho 30 anos,sou
solteira por escolha minha mas também tenho minhas diversões. Tenho
taras,fantasias,desejos como qualquer ser humano normal especialmente
um fetiche que descobri sem querer que sou fascinada: PALMADAS.
Descobri no ano passado enquanto revirava um bau
velho deixado de herança por minha vó que minha mãe despachou pra
minha casa "por não ter mais espaço" na casa dela. Dentro
dele achei muitas coisas do século passado: jaquetas de couro dos
anos 50, sapatos de salto alto e grosso dos anos 70, enfim só
bugiganga mesmo, mas tinha também um diário que pela data pertenceu
á minha bisavó e nele encontrei minha inspiração pelo fetiche das
palmadas. Contava uma história de um dia em que minha bisavó se deu
mal, digamos assim, por ter preconceitos em relação aos negros no
inicio do século passado. Bom, vou contar como estava escrito:
"Dia 26/07/1899-neste dia nunca fui tão
humilhada em toda minha vida!!!! Deveria pegar minhas coisas e voltar
para PARIS para continuar aproveitando a belle époque do frio
europeu! E por falar em frio que falta faz um pouco daquele gelo pra
colocar em meu pobre traseiro de donzela castigada, como
arde!!!!!!!!! E pensar que tudo começou por justamente eu estar
viajando e não receber noticias do Brasil! Pois bem eu retornei de
viajem ontem e fui direto do porto de santos para o trem que me
levava ao Rio de Janeiro onde minha família tem uma bela casa, pois
somos da aristocracia carioca há muitas gerações, mas as coisas
estão mudadas, não mais imperador, nem títulos de nobreza e muito
menos escravos! A tal princesa em um ato de loucura os libertou.
Enquanto estava em paris eu não tinha
conhecimento disso mas quando cheguei ao Brasil tive esta surpresa! E
da pior maneira possível!
Cheguei em casa e me deparei com um negro em minha sala, estava todo alinhado com terno e gravata, mas achei que meu irmão tivesse lhe dado estas roupas, então o tratei como um escravo e mandei guardar minhas malas, me preparar o jantar, e que limpasse tudo como achei que era de suas tarefas. (Minha família estava viajando e achei que tivessem levado a mucama). Ele tentava me falar algo mas eu não deixava só lhe dava ordens e teve um momento em que me tranquei no quarto para me trocar e ainda o chamei de "tição insolente e teimoso". Aquilo parece que lhe fez perder os sentidos, ele arrombou a porta do quarto e com muita raiva me disse que não era meu escravo e que não faria nada daquilo que lhe mandei. Então eu o ameacei de contar para meu pai para que ele lhe pusesse no tronco. Foi então que ele disse chega!
- A senhorita tem se comportado como uma criança mimada, merece um bom castigo e eu mesmo vou aplicá-lo!
Comecei a dar risada e ele então fez o que eu não imaginava: aproveitando que eu estava somente de calçolas, ele me pegou pela cintura sentando em minha cama e me posicionando bem em seu colo começou a me dar palmadas. Foi tudo tão rápido que não tive tempo de me defender apenas comecei a gritar para que ele parasse. Então ele me contou tudo: os escravos já tinham sido libertados e ele não queria me obedecer, mas não por insolência e sim por não ser escravo mesmo!
Até ele me explicar tudo eu já tinha levado 50 palmadas. Ele dizia que fazia aquilo pra me ensinar "boas maneiras" e confessou que um pouco era pra se vingar de sua mãe que foi para o tronco varias vezes em sua frente. Ele então disse que aquilo foi pouco (meu traseiro já em chamas e claro eu chorando muito que nem criança o que foi vergonhoso para uma moça de 25 anos) ele então abaixou contra minha vontade as minhas calçolas pra deixar meu traseiro sem proteção alguma e me deu mais 25 palmadas bem fortes. Logo em seguida ele disse:
- Espero que tenha aprendido a lição. Se seu pai perguntar diga-lhe que estive aqui e que passei mais tarde para conversar com ele, certo? Boa tarde.
Fiquei com tanto ódio que levantei para ir atras
dele para lhe dar ao menos um tapa mas com as calçolas nos pés
tropecei e cai sentada. Um suplicio!
Pois bem, fui tomar banho com todo cuidado e me aprontei pra quando meus pais chegassem eu contaria tudo pra eles. Mas eles chegaram só de noite e mesmo assim muito cansados e perguntaram se o advogado esteve em casa procurando por meu pai. Foi ai que perguntei se ele era negro e eles confirmaram. Meu pai disse que confiava muito nele, pois assim que foi assinada a lei áurea ele logo pode estudar se formando um ótimo advogado. Naquela mesma noite ele reapareceu em minha casa mas não disse que tinha me castigado e a esta altura eu também preferi ficar calada mesmo me sentando com uma almofada na mesa de jantar e tendo que por salmoura pra aliviar a ardência.
Foi o dia mais ultrajante da minha vida!"
Eu me senti estranhamente excitada lendo aquela história mesmo sendo de minha bisavó. Por isso sempre me encantava pelos negros da escola! É de família!
Por ora estou tentando convencer o cara com quem estou saindo a me punir deste jeito tão excitante! Se ele fizer isto talvez deixe de ser solteira!
(CONTINUA)...
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