Friday, August 31, 2012

Eva Rita e seu Marido Lobisomem


Nota: este conto é uma continuação de Senhorita Lee e os Lobisomens Brasileiros

Eva Rita ajeitou a almofada na cadeira do confessionário, pois seu bumbum estava ainda muito dolorido por causa das palmadas fortes que levou do marido na noite da véspera. Mesmo com a almofada era doloroso se sentar e se ela pudesse ficaria sempre em pé, pelo menos por alguns dias. Mas precisava se sentar no confessionário, então teve que levar uma almofadinha.

- Bom dia, Eva Rita.
- Bom dia, Padre Silva.
- Vejo que ontem, com a lua cheia, seu marido teve problemas, Eva Rita.
- Sim, Padre, mas felizmente eu pude, mais uma vez, resolver os problemas do meu marido antes que ele afinal causasse mal a alguém.

O Padre Silva não perguntou por detalhes. Ele sabia que o marido de Eva Rita era um lobisomem. Meses antes, ela o procurara, para falar da triste sina de seu marido, que se transformava numa criatura monstruosa, meio homem meio lobo, e corria pelos campos a matar e a destruir todos os que ousassem atravessar o seu caminho.

Então, o Padre Silva contou a ela como a senhorita Lee sabia curar os lobisomens, exibindo o bumbum nu para o monstro e provocando nele, ao rebolar, uma invencível vontade de dar na moça que exibia o bumbum uma grande surra de palmadas, até que estivesse totalmente vermelho e inchado – o que tinha acontecido com a Eva Rita, na véspera, e acontecia todo mês, na primeira lua cheia, desde que a Eva Rita passou a tentar curar seu marido assim. Na primeira lua cheia do mês, Eva Rita ia com o marido até a primeira encruzilhada que ele deveria percorrer e então esperava até que o marido se transformasse em lobisomem. Quando isso acontecia, ela levantava a saia, sob a qual estava nua, e, de costas para o marido, começava a rebolar o bumbum – e antes que a transformação se completasse, o marido se atirava sobre ela e dava muitas e fortes palmadas no bumbum da esposa.

Mas uma coisa estranha estava acontecendo: o marido dela continuava a sofrer, toda primeira noite de lua cheia do ciclo lunar, o processo de transformação, e todo mês, às vezes mais de uma vez por mês, Eva Rita tinha que levantar a saia para que seu marido desse muitas e fortes palmadas de homem meio lobo em seu bumbum pelado. Enquanto a Senhorita Lee tinha conseguido uma cura definitiva, Eva Rita só conseguia dar ao marido nem mesmo um mês, pouco mais de quatro semanas de paz a cada surra de palmadas a que se submetia, e depois, quando surgia novamente a lua cheia, Eva Rita tinha que levar novas palmadas. O Padre Silva, intrigado, tinha escrito a senhorita Lee perguntando que estava acontecendo, e tinha acabado de receber a resposta.

- Eva Rita, acho que poderemos resolver os problemas do seu marido definitivamente.
- Ah, Padre Silva, isso seria uma benção!
- Sim, Eva Rita. A senhorita Lee respondeu minha carta, e explicou o problema. Qualquer mulher que se submeter às palmadas do lobisomem na primeira lua cheia pode deter a transformação até o próximo ciclo lunar, mas só se uma moça for virgem poderá curar a fera definitivamente.
- Ah, Padre Silva... se eu soubesse disso quando ainda era noiva... agora, eu tenho que me conformar em apanhar no bumbum todo mês...
- Não, Eva Rita, não se preocupe. Eu escrevi outra carta a senhorita Lee. Ela virá para cá logo que possível e irá curar seu marido.

Eva Rita ficou em silêncio por um tempo, pensando. Depois disse:

- Que bom, Padre Silva, é, será bom... - Mas ela não dava a impressão de estar animada com a notícia.

Depois, Eva Rita confessou ao Padre Silva seus pecados, recebeu a absolvição e voltou para casa.

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No domingo seguinte, Eva Rita foi ao confessionário, como costumava fazer, saudou o Padre Silva e se preparou para iniciar suas confissões, quando o Padre disse:

- Eva Rita, vou te fazer uma pergunta muito séria.
- E a pergunta é...?
- Você quer que a senhorita Lee venha para cá, para curar seu marido?

Com um suspiro conformado, Eva Rita disse:

- Sim, Padre Silva, quero sim.
- Você quer mesmo, de verdade?
- Sim, eu quero.
- Pense bem, pense bem antes de responder: no fundo de seu coração, você quer isso? Você sabe que não se deve mentir no confessionário.

Aí, Eva Rita parou um pouco para pensar... e então disse:

- Se é o único jeito de curar meu marido, Padre Silva, eu quero sim.
- Então você não quer que a senhorita Lee venha, você aceita que ela venha para poder curar seu marido, mas no fundo você não quer de verdade, não é?

Outro suspiro de tristeza, a Eva Rita ficou calada por um minuto. Afinal, falou:

- Mas que importância tem isso, Padre? Se eu quiser ou não, ela virá aqui e resolverá o problema do mesmo jeito, não virá?
- A senhorita Lee me respondeu, eu recebi a resposta dela ontem a noite. Ela tinha lido minha carta e iria se preparar para viagem no dia seguinte, mas na noite ela sonhou com um anjo que disse a ela que seria inútil, a cura para seu marido, ele dar palmadas no bumbum da senhorita Lee, isso não iria funcionar, porque quando o lobisomem é casado a esposa dele precisa dar permissão para a cura, de todo coração, ou seja, tem que querer mesmo que ele seja curado por uma donzela. Mas o anjo disse a ela que no fundo do coração você não quer que ela venha. Assim, ela não poderá curar seu marido. Ela me escreveu contando o sonho e pedindo para eu te perguntar se você quer mesmo e se não quiser, qual o motivo. Então, já sabemos que no fundo você não quer que a senhorita Lee venha curar seu marido. Agora, falta saber o motivo. Por que você não quer que a senhorita Lee cure seu marido?

Eva Rita fechou a cara. Sabia que o Padre Silva não iria aprovar. Mas ela não tinha coragem de mentir no confessionário, principalmente porque não iria resolver nada. O Padre esperava uma resposta, quanto mais demorasse pior seria. Então, ela disse:

- Eu tenho ciúmes.
- O que, ciúmes?
- É, Padre Silva, eu tenho ciúmes da senhorita Lee com meu marido, eu bem que queria não ter mas tenho, se a senhorita Lee quiser curá-lo, eu aceito, mas vou continuar sentindo ciúmes.
- Meu Deus! Ciúme de que, a senhorita Lee é uma donzela casta que nunca irá tomar seu marido, nunca!
- Eu sei, Padre Silva, mas é que... puxa vida, tenho ciúmes sim! Como você quer que eu me sinta? Uma donzelinha fresquinha vem e levanta a saia e abaixa as calçolas para exibir o bumbum pelado para meu marido? O meu marido! O homem que eu amo! É claro que eu não vou gostar! Eu tenho ciúmes!

Desta vez foi o Padre Silva que suspirou.

- Mas o seu marido sofre de uma terrível maldição e precisa ser curado.
- Eu sei, mas eu posso curá-lo todo mês, não é definitivo, mas assim ele não fará mal a ninguém.
- Mas a senhorita Lee pode curá-lo definitivamente.
- Eu não proibi ela de vir aqui, Padre Silva.
- Mas se você não quiser de coração que ela cure seu marido ela não vai poder curá-lo.
- Eu quero que ela cure, só não gosto que seja desse jeito, com essa senhorita Lee mostrando o bumbum para o meu marido.
- É o único jeito.
- Sinto muito, Padre Silva. Eu não posso querer isso.

Os dois ficaram em silêncio por uns minutos. Depois, o Padre Silva falou:

- Eva Rita, você terá uma semana para pensar nisso. No próximo domingo falamos de novo. Espero que você pense bem.
- Sim, Padre Silva. Eu vou pensar bem. E eu espero que você e a senhorita Lee descubram outra maneira.
- Bem, pense bem, e até o próximo domingo então.
- Até, Padre Silva, me desculpe, se eu soubesse de tudo isso quando ainda era só noiva e não esposa... Até o próximo domingo.

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Então, o passou-se mais uma semana e já era de novo domingo.

- Bom dia, Eva Rita.
- Bom dia, Padre Silva.
- Uma semana já se passou, minha cara amiga. Espero que seu marido esteja bem, espero que tudo esteja bem entre vocês, e espero que você tenha pensado no assunto.
- Eu pensei, Padre Silva, eu pensei.
- E...?
- Padre Silva, me desculpe, mas eu não posso. Eu não posso deixar de achar ruim o meu marido, mesmo transformado em lobisomem... puxa vida, ele é meu, só meu.
- Vai continuar só seu, a senhorita Lee não quer ele.
- Mas ela vai se exibir para ele! Eu não quero isso!
- É uma pena que você tenha um tão grande ciúme, Eva Rita, porque isso impede que seu marido se cure definitivamente.
- Eu sei, Padre Silva.
- E, se você impede, você está sendo uma pecadora, e precisa de castigo e penitência.

Eva Rita, então, ficou pálida, e começou a tremer, porque sabia o que o Padre Silva queria dizer. Ela se levantou, ia se despedir do Padre Silva e sair, mas o Padre Silva já tinha se levantado e quando ela abriu a cortina do confessionário para ir embora ele já estava esperando por ela, e disse:

- Vamos para dentro, Eva Rita, você tem que cumprir penitência, para que eu te absolva desse pecado do ciúme. Serão trinta chineladas, trinta ave maria e trinta pais nossos.

Eva Rita tremia como uma vara. Ela cobria o bumbum com as mãos enquanto andava. Sabia o que iria acontecer, iria se ajoelhar numa cadeira e debruçar na mesa, e depois levantar a saia e arriar a calçola, para apanhar de chinelo no bumbum. Era costume, naquele tempo, que os fieis sofressem castigo físico como penitência pelos seus pecados, se o Padre achasse conveniente.

Quando os dois entraram num gabinete interno da Igreja, o Padre Silva ainda tentou uma última tentativa:

- Eva Rita, você não será capaz de colocar seu ciúme de lado, para que a senhorita Lee possa vir até nosso povoado e curar seu marido de uma maldição terrível? É preciso que você tenha o coração totalmente aberto para a cura de seu marido, senão a senhorita Lee não poderá curá-lo.
- Eu não posso deixar de ter ciúme, Padre Silva. Eu sei que estou errada, eu sei que deveria dar graças a Deus porque a senhorita Lee está disposta a levantar a saia e abaixar as calçolas e se mostrar para que meu marido lobisomem dê muitas e fortes palmadas no bumbum dela, mas mesmo assim, eu simplesmente não posso deixar de ter ciúmes, Padre Silva.
- Então, Eva Rita, eu terei que castigá-la. Saiba que as trinta chineladas que darei no seu bumbum hoje são para o seu bem, e para o bem de seu marido.
- Eu sei, Padre Silva, me desculpe por eu não poder deixar de ter ciúmes.

O Padre Silva, então, ofereceu uma camisola negra para Eva Rita vestir. Era uma camisola muito fina, usada pelas moças que tinham que ser castigadas. O gabinete onde eles estavam tinha pouca luz, mesmo de dia, pois só uma janelinha muito alta iluminava o ambiente, e por isso os padres daquele tempo preferiam que as moças penitentes usassem camisolas negras, pois assim eles não poderia cometer pecado admirando as formas redondas dos bumbuns das donzelinhas e das jovens senhoras, pois num ambiente escuro a camisola negra, mesmo sendo muito fina, bastava para esconder as partes íntimas das mulheres, mas a finura das camisolas, por outro lado, ofereciam pouca proteção contra palmadas e chineladas, e por isso essas camisolas eram chamadas “roupinhas de castigo”.

Tremendo, mas não ousando desobedecer, Eva Rita tirou toda roupa e vestiu a camisola. Ela se sentia uma menininha peladinha no meio de homens e mulheres adultos, uma menininha que estava começando a descobrir seu corpo e começando a ter vergonha dele. Além do mais, ela já tinha levado muitas chineladas do Padre Silva, antes e depois de casada, e sabia como doía, pior do que as chineladas do Padre Silva só mesmo as palmadas do marido lobisomem. Mas ela sabia que precisava da penitência para ser absolvida, e, mesmo tremendo de vergonha e medo, vestiu a roupinha de castigo e se posicionou para levar as chineladas no bumbum.

O Padre Silva ficou em pé atrás dela, logo de lado, e bateu forte a primeira chinelada no bumbum de Eva Rita.

PLAFT!

Eva Rita quase deu um pulo quando sentiu o chinelo estalando em seu bumbum, mas conteve-se, afinal ela sabia que a culpa era dela e sabia que aquilo era necessário para sua absolvição, então aguentou o golpe e se manteve na posição.

O Padre Silva deu mais uma chinelada:

PLAFT!

A primeira tinha sido no lado direito do bumbum, essa segunda foi no lado esquerdo. O bumbum dela já estava latejando, e se fosse só isso ela ficaria dolorida por uma hora, pelo menos. Mas o Padre Silva logo dava outra chinelada no bumbum de Eva Rita:

PLAFT!

Desta vez, Eva Rita recebeu o golpe quieta, pois estava preparada para ele. Não se mexeria mais até o fim do castigo, apesar da grande vontade de sair correndo dali, tapando o bumbum com as mãos. As chineladas continuaram.

PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT!...

A surra durou mais ou menos 5 minutos. Eva Rita mordia a língua, cerrava os punhos e segurava as lágrimas, pois queria apanhar no bumbum com dignidade. Quando a surra acabou, o Padre Silva mandou que ela se vestisse, e ela se vestiu. Quando vestiu a calçola o bumbum ardeu como se tivesse pegado fogo ao contato com o tecido. Felizmente não seria preciso se sentar, pensou Eva Rita, agora ela só tinha que se ajoelhar nos bancos da Igreja e rezar as trinta ave-marias e os trinta pai-nossos.

O bumbum de Eva Rita latejava, e ela se concentrou nas orações para cumprir o resto de sua penitência. A eficiência do castigo físico era realmente grande, pois as moças devotas se concentravam com mais dedicação as orações que faziam parte da penitência, e assim as donzelinhas e as jovens senhoras se purificavam ainda mais, e se sentiam absolvidas. De fato, todas as moças sentiam que o castigo era bom para elas, e o louvavam.

Quando voltou para casa, Eva Rita tirou a roupa para se banhar novamente (pois tinha tomado um banho antes de ir a Igreja) e viu seu bumbum. Ele esteva realmente vermelho e inchado, as chineladas tinham deixado ela bem marcada. Sentia o bumbum quente e dolorido.

A água da banheira refrescou o bumbum dolorido de Eva Rita e ela relaxou, sentiu vontade de cochilar com o bumbum para cima, e se deitou de bruços. O marido lobisomem de Eva Rita chegou, e a encontrou no quarto com o bumbum de fora, deitada de bruços, e viu que ela tinha levado uma surra no bumbum.

- O que foi isso, meu amor, quem fez isso?
- O Padre Silva, querido, eu confessei meus pecados e tive que cumprir penitência. Querido, dá para você me passar o creme no bumbum?
- Sim, querida, sim.

O marido lobisomem de Eva Rita sabia que o Padre Silva dava chineladas para o bem das penitentes, e aprovava isso, como todos os homens e mulheres do povoado, e passou o creme no bumbum de Eva Rita sem reclamar. Ele também gostava de passar o creme nela, pois era um bumbum muito bonito, liso e redondo. Logo Eva Rita estava gemendo, e os gemidos eram de prazer.

O marido dela conhecia bem aqueles gemidos, porque quando ele começava a virar lobisomem a esposa exibia o bumbum para que ele desse palmadas com a mão forte de um homem lobo, e isso impedia a transformação mas deixava Eva Rita com o bumbum inchado e dolorido, e o marido dela tinha que passar o creme por vários dias. Ela muito doloroso, mas parecia que os gemidos dela não eram de dor, pelo menos não quando ele passava o creme no bumbum dela, e sim de prazer.

Esse era outro motivo, que Eva Rita não contou ao Padre Silva, para que a senhorita Lee não viesse curar definitivamente seu marido. Além de ciúmes, Eva Rita também gostava de apanhar no bumbum e todo mês ela provocava o marido para levar palmadas. E ainda ficava como a santa da história, a coitadinha que se sacrificava para que seu marido não virasse um monstro. E agora, ela também estava feliz, porque gostara das chineladas do Padre Silva também, agora, enquanto seu marido passava um creme no bumbum dela, ela gemia de prazer, sentia um grande alívio e excitação com a mão do marido aliviando a ardência de seu bumbum, e sabia que logo iriam transar como loucos por várias horas...

“E esse meu marido com pena de mim porque ele acha que eu sou uma santa...” pensava Eva Rita, enquanto gemia excitada “E o Padre Silva pensando que me castiga porque sou ciumenta... sim, eu tenho ciúmes de verdade, que mulher iria gostar de ver o marido admirando e surrando um bumbum de uma estranha? Claro que tenho ciúmes! Mas tenho prazer também... eu também tenho prazer quando o Padre Silva me dá chineladas... por isso eu não contei tudo para o Padre Silva, quero que ele pense que está me castigando, assim é mais gostoso...”

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A senhorita Lee não apareceu ainda no povoado para curar o marido de Eva Rita. E como o Brasil é grande e cheio de lobisomens, ela não tem mesmo tempo para pensar nisso.

O Padre Silva castiga Eva Rita todo mês, geralmente duas semanas depois que o marido lobisomem de Eva Rita a surra. Ele não a castiga mais frequentemente com chineladas no bumbum porque tem um pouco de pena de surrá-la pouco depois da surra do lobisomem, quando o bumbum de Eva Rita ainda está muito machucado e não se recuperou totalmente.

Eva Rita e seu marido lobisomem vivem felizes, apesar da maldição do pobre homem. Agora, Eva Rita apanha no bumbum duas ou três vezes por mês e o marido tem que comprar muito creme para passar no bumbum dela. Ele também comprou uma cadeira mais confortável e muitas almofadinhas, para que a esposa possa se sentar. É constrangedor quando eles visitam alguém e a esposa tem que colocar uma almofadinha para se sentar em casa alheia, mas mesmo esse momento embaraçoso é excitante para a esposa do lobisomem.

Tuesday, August 21, 2012

Problemas de Contabilidade

O Major João era comandante do quartel Sete de Setembro, e ele nomeava o pessoal da administração. A pedidos de amigos, ele colocou uma moça muito jovem chamada Bruna Fernander para chefiar o departamento de contabilidade.

Três meses depois, o Major João chamou a moça para uma reunião privada em seu gabinete.

- Pois não, senhor?
- Dona Bruna Fernander, entre.

Bruna entrou e puxou a cadeira. Mas antes dela se sentar o Major falou com voz áspera.

- A senhorita não tem permissão para se sentar, Dona Bruna Fernander! Fique em posição de sentido!

Bruna olhou assustada para o Major. Ela ficou em posição de sentido diante da mesa. E ela pensou:

“Ai, ai, ai... será que ele descobriu tudo?”

O Major, sentado, pegou alguns papeis. Ficou um pouco de tempo olhando para os papeis e para a sua subordinada. Afinal, disse:

- Sabe, Dona Bruna Fernander, está faltando uma grande soma de dinheiro no orçamento. A senhorita entende o que quero dizer?
- Sim, senhor Major.
- Então, essa grande soma de dinheiro em falta atraiu nossa atenção, e iniciamos um inquérito.
- Sim, senhor Major.
- Nós descobrimos que o dinheiro começou a faltar no dia em que a senhorita começou a chefiar o departamento de contabilidade. É uma interessante coincidência, não acha?
- Sim, senhor Major.
- Muito bem, investigação prosseguiu e, como a senhorita pode imaginar, descobriu outras interessantes coincidências.
- Sim, senhor Major.
- Descobrimos, também, que o dinheiro tem sido enviado para uma conta bancaria em país estrangeiro. Um agente federal foi até esse banco fazer perguntas e o gerente disse que a conta foi aberta por uma jovem senhora. O agente pediu uma descrição dessa jovem senhora, e o gerente descreveu uma moça muito parecida com você e com a sua idade. Essa é mais uma interessante coincidência, não acha, senhorita Bruna Fernander?
- Sim, senhor Major.
- A senhorita parece um tanto perturbada, senhorita Bruna Fernander.
- Sim, senhor Major.

De fato, Bruna Fernander estava muito pálida, suava frio, mordia os lábios e, embora teimasse em permanecer na posição de sentido, tremia como uma fina vara num dia de vento.

- Bem, continuando: quando recebemos a descrição, achamos melhor enviar uma foto ao gerente do banco estrangeiro, e ele confirmou que a jovem senhora que abriu a conta era a senhora da foto. Mas isso, eu creio, não é uma surpresa para a senhorita. Eu não estou certo, senhorita Bruna Fernander?
- Sim, senhor Major.
- Muito bem. Em seguida, resolvemos investigar suas finanças pessoais, senhorita Bruna Fernander. E descobrimos que a senhora comprou, desde que o dinheiro começou a faltar, um carro, um computador de ultima geração, um enorme guarda-roupa com várias marcas de grife, e começou a pagar as prestações de uma casa de campo, uma casa de praia, e ainda uma viagem a Paris, para esse ano, e uma viagem a Nova York, para o próximo ano. E a sua única fonte de renda oficial é o salário de uma contadora oficial de um quartel do exercito. O que parece ser impressionante. Principalmente porque até três meses atrás a senhorita não tinha salário nenhum. É um caso muito estranho, para dizer o mínimo, senhorita Bruna Fernander.
- Sim, senhor Major.
- Em seguida, fomos até as empresas onde a senhorita comprou todas essas coisas, para saber como a senhorita as pagava. E, aí surge a mais interessante coincidência neste caso: a senhorita pagava com um cartão de crédito que, por coincidência, era um cartão do banco onde foi aberta a conta na qual era depositado o dinheiro desviado do quartel. Mais exatamente, o cartão era da mesma conta. Ou seja: o dinheiro desviado do quartel, dinheiro que a senhorita administrava como contadora, era o mesmo dinheiro que financiava à senhorita uma vida de muito luxo, e muito cara. Essa é a mais interessante coincidência.
- Sim, senhor Major.
- Enfim, senhorita Bruna Fernander, temos provas bastantes para demiti-la e ainda mandá-la para a prisão (O Major João pegou a pilha de papeis que estava lendo e a arrumou em um envelope). Mas a senhora deve saber muito bem disso.
- Sim, senhor Major.
- No entanto, a senhorita é filha de dois grandes amigos meus. É sobrinha do meu cunhado. É minha afilhada de batizado. E a sua família já ajudou a minha muitas vezes. Além do mais, eu acho que a senhorita está em condições de devolver todo o dinheiro desviado.
- Sim, senhor Major (Bruna Fernander suspirou aliviada).
- Mas o que a senhorita fez é muito grave para ficar sem um castigo conveniente, e eu acho que a senhorita sabe disso e concorda comigo.
- (Ai!) Sim, senhor Major.

O Major João se levantou, foi para atrás da Dona Bruna Fernander. Ela o acompanhou com o olhar e moveu o corpo, e o Major gritou:
- Sentido!
- Sim, senhor Major. (Bruna Fernander se endireitou imediatamente).
- Eu acho que a senhorita sabe o que significa um castigo conveniente.
- Sim, senhor Major.
- Eu acho que a senhorita também sabe o que deve fazer agora.
- Sim, senhor Major.

Bruna Fernander se abaixou para pegar a sandália que estava calçando e a entregou para o Major João, e logo depois voltou para a posição de sentido.

O Major João em seguida deu seis fortes golpes de sandália na bunda de Bruna Fernander. Ela balançou um pouco o corpo e o Major João disse bem áspero:

- Sentido!
- Sim, senhor Major.
- Você sabe que só pode deixar a posição de sentido quando autorizada, não sabe?
- Sim, senhor Major.

O Major João, então, voltou a bater com a sandália na bunda de Bruna Fernander, mas desta vez esta ficou firme, em pé, na posição de sentido. Ela ainda fez algumas caretas, durante seu castigo, mas permaneceu firme. Os golpes de sandália eram fortes, eram rápidos, e não acabavam: sete, oito, nove... quem sabe vinte, trinta, quarenta? A pobre contadora ladra já tinha perdido a conta da surra que estava levando. O Major parou, se aproximou do rosto dela, e perguntou áspero:

- Eu acho que é muita bondade minha permitir que você continue com a saia, senhorita Bruna Fernander. A senhorita merece uma surra com a bunda nua.
- Sim, senhor Major.
- Mesmo assim, eu não levantarei sua saia e nem pedirei para a senhorita levantar. Eu sou um homem sério e acho indecoroso aproveitar de minha posição de autoridade para ver o traseiro de uma subordinada, principalmente se essa subordinada é uma donzela de uma família amiga.
- Sim, senhor Major.
- Mas a senhorita, sem qualquer dúvida, merece um castigo muito maior do que sessenta golpes de sandália no traseiro protegido por sua saia.
- Sim, senhor Major.
- Então, eu acho que darei mais cento e sessenta golpes no seu traseiro, já que ele está protegido por sua saia. Assim, a surra é mais justa.
- Sim, senhor Major.

E o Major João voltou a bater com a sandália na bunda de Bruna Fernander. E vieram mas dez, quinze, vinte, trinta, quarenta golpes de sandália, que fizeram a contadora, sempre em posição de sentido, derramar algumas lágrimas em seu belo rosto. “Ai, meu Deus”, pensava ela, “quando isso vai terminar? Eu queria dinheiro para ter uma boa vida... eu mexo com tantas somas de dinheiro todos os dias e nunca posso comprar nada bom para mim... a tentação foi grande... eu sei que errei e mereço apanhar, mas é muito, e eu ainda tenho que fazer força para não sair da posição de sentido, senão o Major João fica mais irritado e vai querer bater mais na minha bunda...”

A contadora corrupta já tinha perdido a conta da surra de sandália que estava levando. Quando ouviu a voz do Major João dizendo “chega” foi para ela um grande alívio. Mas ela ainda não estava autorizada a sair da posição de sentido. Então ela ficou em pé, dizendo:

- Foi um castigo duro, não foi, senhorita Bruna Fernander?
- Sim, senhor Major.
- Mas eu creio que foi também um castigo realmente conveniente.
- Sim, senhor Major.
- A senhorita ainda deve me agradecer por não tê-la obrigado a levantar sua saia.
- Sim, senhor Major.
- Eu ainda tenho que organizar a papelada, por causa de seu desvio de dinheiro do quartel. Isso pode demorar até tarde da noite. Eu acho muito justo que a senhorita fique aí mesmo, em posição de sentido, até eu terminar, como uma menininha de castigo num canto.
- Sim, senhor Major.

Depois o Major João não dirigiu mais a palavra a dona Bruna Fernander. Ela ficou em sentido até tarde da noite, e isso demorou seis horas. Suas pernas doíam quase tanto quanto sua bunda quando ela finalmente foi dispensada da posição de sentido. Em sua casa, quando ela tirou as calcinhas, sentiu um grande alívio, com o ar sereno da noite aliviando a pele vermelha de sua bunda. Ela se olhou no espelho e sentiu uma grande pena de si mesma vendo suas nádegas vermelhas. A proteção da saia e das calcinhas não foram bastante para que sua bunda deixasse de ter várias marcas triangulares, deixadas lá pelo bico fino e duro da sandália.

No dia seguinte, ela teve que acompanhar o Major João a todas as lojas onde tinha comprado alguma coisa nos últimos três meses. Quase tudo foi devolvido. Alguns funcionários estranharam que Bruna Fernander usasse uma almofada para poder se sentar, mas ninguém fez comentários sobre isso. Os olhares curiosos dos funcionários deixavam ela muito envergonhada, quase tanto quanto o olhar irônico do Major João. Mas ela tinha que agradecer por não ter sido presa nem demitida.

Outra contadora teria jurado nunca mais desviar dinheiro de lugar nenhum, mas Bruna Fernander apenas pensava: “Da próxima vez, vou usar um laranja, uma pessoa que não permita que eles cheguem até mim. Daqui há dois anos terão esquecido disso. E desta vez eu vou me dar bem”.