Fábio e Betina estavam de casamento marcado, mas ele estava cheio de dúvidas se realmente era o que queria e resolveu abrir o jogo com ela:
- Bê, gosto demais de você, mas não gosto do seu mau comportamento. Você é estressada demais e só esta semana tratou com falta de respeito os seus pais, a balconista do supermercado e a minha tia Laura.
- Ah, Fábio, a sua tia Laura é uma bruxa disfarçada de gente. A moça do supermercado errou meu pedido 3 vezes e você não tem nada a ver com como eu trato a minha mãe e o meu pai!
Fábio suspirou fundo e falou:
-Betina, você é uma boa namorada, é fiel e sei que gosta de mim. Também é uma ótima veterinária, todos elogiam o seu trabalho, mas reclamam da sua rispidez e da sua falta de educação. Até comigo você vive dando chilique e eu não tenho mais paciência pra isso.
-Você tá terminando comigo, Fábio???????? Faltam três meses pro casamento e você me vem com essa??? Eu sempre fui assim, nunca te enganei! E fique sabendo que você vai ter que pagar tudo o que já gastamos com a festa em dobro, ouviu, cretino canalha filho da puta desgraçado!
Fábio suspirou, muito decepcionado com o escândalo de Betina.
- E ainda por cima tem boca suja!!! Não sei onde eu estava com a cabeça quando achei que seria feliz casando com você!
Arrependida, Betina se ajoelhou no chão e implorou:
- Me perdoa, amor! Eu fiquei nervosa... você sabe que eu não sei me controlar. Mas prometo que se você ficar eu vou melhorar aos poucos...
Fábio olhou a namorada ajoelhada e viu sinceridade nela. E como sabia que ela tinha muitas qualidades, resolveu dar mais uma chance.
- Betina, na minha família não há tolerância com falta de educação. Aliás, se vamos mesmo nos casar você precisa me conhecer melhor.
- Mas a gente já se conhece bem, meu querido! Sou tão feliz com você!
Fábio a ajudou a se levantar e, delicadamente, a conduziu até a sala de música, local do apartamento em que ele de vez em quando ia pra relaxar.
- Se vamos nos casar, Betina, você precisa saber que isso não é uma sala de música. E que em todas as casas da minha família tem um quarto como esse. Você sabe o que ele tem de especial?
-Sei, amor, tem paredes bem grossas que foram construídas para que a gente possa tocar vários instrumentos e até bateria sem perigo de atrapalhar os vizinhos porque o barulho não escapa, não é isso?
Fábio achou graça da explicação dela, puxou-a pra dentro e fechou a porta.
- Quase isso, Bê. Você pode chama-lo de quarto especial. Quando eu me sinto muito estressado venho aqui e toco bateria, violão, piano ou ligo o karaokê e canto bastante. Saio daqui super zen, de bem com a vida, sendo educado e gentil com as pessoas ao contrário de você. Ou aproveito o silêncio pra estudar, pra ler algum livro ali na cama e saio daqui revigorado e desestressado, mas pra você nós vamos usar um método mais eficiente...
- Como assim, querido? Você sabe que eu não tenho dom pra tocar instrumento musical... e não sei cantar bem feito você!
- Não sabe cantar, Betina, mas sabe gritar com os outros muito bem, não?
Ele foi até o armário, pegou um embrulho de presente e se sentou na cama. Olhou pra ela e falou, pausadamente:
- Você tem muitas qualidades, Betina, mas não tem autocontrole, é mal educada, estourada, estressada e grita demais. Eu perdi a minha paciência com o seu mau comportamento e só vou aceitar continuar com você se me deixar te disciplinar.
- Como é que é????? Como assim vai me disciplinar????
- Vai ser pro seu bem, Bê. Você vai tirar a roupa e deitar de bruços aqui no meu colo. Vou começar com palmadas, vou bater na sua bunda com força até a minha mão doer. Vai ser muito educativo.
- Como assim??? Você tá louco???
- Pensa bem, Bê. É o único jeito da gente não cancelar o casamento. Se você não quiser eu vou entender, mas vou ter que terminar tudo e cada um vai seguir a sua vida. Mas se você vier, vai ser bom pra você. Você vai poder gritar, chorar, colocar toda a sua raiva e o seu stress pra fora. Pode tudo menos xingar, porque eu não aceito casar com uma mulher de boca suja, ok? Vem! Vai doer, mas vai te fazer muito bem!
Betina ficou sem reação. Nunca tinha apanhado em toda a sua vida. Sentiu-se humilhada. Mas, se não aceitasse a punição perderia o noivo. Resolveu experimentar. Se fosse insuportável, era porque o casamento não deveria mesmo acontecer e eles terminariam tudo. Resignada, tirou o vestido, baixou a calcinha e se deitou no colo de Fábio.
- Não se preocupe: eu só bato na bunda. Vai doer bastante, mas não tem perigo de machucar você.
A primeira palmada foi muito mais forte do que ela esperava. Gritou de susto. Aí vieram a segunda, a terceira, a quarta... ele batia com a mão aberta, cada vez mais forte, sem dar tempo para ela respirar.
PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT!
-Ai, seu puto desgraçado! Tá doendo muito!
Fábio ficou vermelho de raiva, parou de bater e falou:
- Eu ia pegar leve porque é a sua primeira vez, mas a sua boca suja me tira do sério! Você vai apanhar tanto que nunca mais vai ter coragem de falar palavrão, ouviu? Vai levar uma surra inesquecível!
E recomeçou a bater, com toda a força:
Toma! PLAFT! Você vai aprender na marra! PLAFT! PLAFT! PLAFT! Sua mal educada! PLAFT! PLAFT! PLAFT! Vai parar de ser grossa por bem ou por mal! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! Toma! PLAFT! Toma! PLAFT! PLAFT! PLAFT! Sua boca suja! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT!
Assustada, Betina tentou apanhar em silêncio pra ver se a surra acabava mais rápido, mas parecia que a mão dele estava cada vez mais pesada e a raiva dele só aumentava:
Toma! PLAFT! Ai! PLAFT! Uf! PLAFT! Ui!!!!! PLAFT! Ai, ai, ai! PLAFT! Tá doendo!!!!! PLAFT! É pra doer mesmo! PLAFT! Ai!!!!!!!! PLAFT! PLAFT! Fica parada, senão eu bato mais forte! PLAFT! Não tô aguentando! PLAFT! Vai ter que aguentar! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! Aaaaaaaaaaaaaaaaaaah! PLAFT! PLAFT! PLAFT! Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT!
- Para, Fábio! Chegaaaaa!
Em vez de parar, ele começou a dar palmadas ainda mais fortes:
Toma! PLAFT! Aaaaaaaaai! PLAFT! Hã... PLAFT! Ai, ai, ai.... PLAFT! Pelo amor de Deus... PLAFT! Ui!!! PLAFT! Para!!!!!!!!!!!!! PLAFT! Por favor... PLAFT! Só paro quando você aprender! PLAFT! Eu já aprendi! PLAFT! Oh!!!!!!! PLAFT! Ai!!!!!!!!! PLAFT! PLAFT! Minha bundinha... PLAFT! Ui!!! PLAFT! Aaaaaaah! PLAFT! PLAFT! PLAFT! Já tá bom! PLAFT! PLAFT! PLAFT! Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!
- Isso mesmo! Grita agora! Grita tudo o que tiver que gritar agora! Quero que saia daqui uma lady zen, está me escutando? Nunca mais você vai ser mal educada com ninguém!
Betina, com o rosto molhado de lágrimas, implorou, soluçando:
- Eu já aprendi a lição, amor, nunca mais vou ser grossa com ninguém... mas para! Chega!
- Quem decide a hora de parar sou eu! Eu quero que você ponha toda a sua agressividade pra fora agora, mas sem xingar. Grita tudo o que tiver que gritar! Você vai aprender a dar valor ao meu jeito gentil, vai aprender a ser bem educada com as pessoas também!
PLAFT! Não, Fábio! PLAFT! Nããããããããããão! PLAFT! Ai, ai, ai.... PLAFT! Ai!!!! PLAFT! Ui!!! PLAFT! Chega!!!! PLAFT! Por favor... PLAFT! Ai, minha nossa senhora!!!! PLAFT! PLAFT! PLAFT! Vai mais devagaaaaaaaar! Ai! Ai! PLAFT! Uf! PLAFT! PLAFT! Ui!!!!!! PLAFT! Aaaaaaah! PLAFT! Oh! PLAFT! PLAFT! Ai! PLAFT! Paraaaaaaa!! PLAFT! PLAFT! Aaaaaaaaaaaaaaaaaah! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! Paraaaaaaaaaa, desgraçado filho duma puta!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Fábio parou. Betina mordeu a língua, arrependida de ter deixado escapar outro xingamento. Ele pegou o embrulho de presente e mandou:
- Abre!
Ainda de bruços, deitada no colo dele, Betina rasgou o embrulho e viu que era um par de chinelos tamanho 44. Ela se desesperou! Se a bunda já estava em brasa com as palmadas, como ia suportar as chineladas?
Fábio arrancou o pacote da mão dela e passou alguns longos segundos esfregando delicadamente o chinelo novo sobre as nádegas de Betina, como se fizesse uma carícia. Depois de um tempo começou a falar, com muita raiva na voz:
- A sua surra estava quase acabando... Eu nunca vi alguém fazer tanto escândalo por causa de umas palmadinhas... Mas, tudo bem, este quarto não tem janela e tem paredes feitas especialmente para que a gente possa fazer o barulho que quiser aqui dentro, até guitarra dá pra tocar... E já que era a sua primeira vez eu ia relevar e nós íamos ficar só nas palmadas mesmo, Betina, mas você não aprendeu. Parece que você gosta é disso, né? De fazer escândalo, de ser grossa, de ser descontrolada, de xingar as pessoas. Estou muito decepcionado, mas vou te dar mais uma chance. Você levanta agora e a gente desmancha esse noivado ou fica no meu colo e aguenta as chineladas. Se você se levantar nós vamos nos separar de vez e eu nunca mais vou querer saber de você e da sua boca suja. Mas, se você ficar e suportar a surra até o fim, eu vou entender que quer melhorar e não consegue e vou ajudar você. Qual é a sua escolha?
Betina respirou fundo, preocupada com a decepção que sentiu na voz dele. Ele tinha razão, ela fazia drama demais, xingava demais, não conseguia se controlar... Mesmo com a bundinha ardendo muito, não queria perder um noivo tão bom:
- Eu vou ficar, Fábio. Não quero perder você...
Ele não respondeu. Posicionou o chinelo e começou a bater, com muita, muita, muita força:
Toma! CHLEPT! Toma! CHLEPT! Toma! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Oh! CHLEPT! Aaaaaaah! CHLEPT! Toma! CHLEPT! Aaaaaaai! CHLEPT! Toma, sua boca suja! CHLEPT! Oh! CHLEPT! Ug! CHLEPT! Toma! CHLEPT! CHLEPT! Aaaaaaaaaaaaaah! CHLEPT! Agora aguenta! CHLEPT! Ai!!!!!! CHLEPT! Vou descontar toda a minha raiva nesta sua bunda! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Aaaaaaaaaaaaaai!!Toma! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Toma! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Aaaaaaaaah! CHLEPT! Toma! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Tá doendo!!!!! CHLEPT! É pra doer!!!! CHLEPT! Uf! CHLEPT! Toma!!! CHLEPT! Toma! CHLEPT! Toma! CHLEPT! Ai, ai, ai, minha bundinhaaaaaaa!
CHLEPT! Toma! CHLEPT! Aaaaaaaaai! CHLEPT! Toma mais! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT!
Toma, boca suja! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Ai, meu Deus do céu! CHLEPT! CHLEPT! Aaaaaaaaaaaaaaaaaaah CHLEPT! Toma! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Agora aguenta! CHLEPT! CHLEPT! Aaaaaaaaaaaaaaaaaaah! CHLEPT! Ui! CHLEPT! Toma, boca suja! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Ai, meu Deus do céu! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT!
Agora aguenta! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!
Ele parou. Largou o chinelo. Betina chorava muito. Ele esperou ela se acalmar e falou:
- Dessa vez você não me xingou. Tá começando a aprender! Vamos finalizar por hoje e observar o seu comportamento, ok? Vou dar só mais dez palmadinhas pra você contar e treinar o autocontrole e...
- Mais dez, puta que pariu! - ela berrou!
Ele deu um suspiro triste.
-Você é difícil, Betina. Eu não admito palavrão! Alguma vez você já me viu xingando alguém?
- Não, amor... você é sempre educado... eu também sou... é que escapuliu... Me perdoa, por favor!
- Você pede perdão, mas não conserta o erro!
Ele respirou fundo e recomeçou:
- Vou te dar mais uma chance de a gente acabar com isso logo. Só mais 10 palmadas. Você vai contar e agradecer cada uma:
PLAFT!
Ui... um!!! Obrigada!
PLAFT!
Uf! Dois! Obrigada!
PLAFT!!!
Ai, que mão pesada! Três! Obrigada!
PLAFT!
Hunf! Quatro! Obrigada!
PLAFT!
Caralho... desculpa! Cinco! Obrigada!
PLAFT!
Ui!!!! Seis! Obrigada!
PLAFT!
Seeee-te! Ai! O-bri-ga-da...
PLAFT!
Oi-oi-toooooooo... Ugh! obrigadaaaaa!
PLAFT!
Noveeeeeeeeee! O-bri-ga-da!
PLAFT!!!!!
Dez! Acabou, porra! Obrigada!!!!
- Olha a boca suja, Betina!
- “Porra” não é palavrão, querido...
- É, sim!!!!! Você não aprendeu ainda?
-Aprendi! Aprendi! Não me bateeeeeeee! Puta que pariu, não me bate mais... desculpa, desculpa, escapou, estou muito descontrolada por causa da dor, mas agora vou melhorar, prometo...
Betina tentou levantar mas Fábio não deixou. Pegou o chinelo de novo. Sentiu pena da bunda dela, que estava muito vermelha, mas tinha que ir até o fim.
- Mais uma vez você xingou, falou palavrão e não se controlou, Betina! A surra tinha terminado, mas a sua boca continua suja, que pena. Vamos recomeçar.
Betina começou a chorar alto. Sem piedade, Fábio segurou o chinelo com firmeza e bateu com toda a sua força:
Toma! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Toma! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Buáááááaááááááááá! Toma! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Toma! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! buáááááááááaááááá!!!!!!! Toma, boca suja! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Toma! CHLEPT! Toma! CHLEPT! Toma mais! CHLEPT! Aaaaaaaaaaaaaah! Buááááááááá! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Toma! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Você mereceu! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Nunca mais vai falar palavrão! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Buááááááááááááá! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Agora aguenta! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Toma!!!!!!!!!!! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Toma! CHLEPT! Toma! CHLEPT! Toma! CHLEPT! Toma! CHLEPT! Toma! CHLEPT! Vou bater mais forte! Buááááááááááááá! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Buááááááááááááá! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Toma!!!!!!! CHLEPT!CHLEPT! Toma!!!!!!!! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! CHLEPT! Buáááááááááaáááááááááááááaáááááááááááááaááááá
Ele parou. Deixou Betina chorando de bruços muito tempo e voltou com uma pomada anti-inflamatória e passou na bundinha dela com delicadeza.
Ardeu muito e ela gritou:
-Aaaaaaaaaaaaai!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
-Calma, Bê. Isso é pra sarar mais rápido... calma... a sua surra já terminou! Você aguentou muito bem!
Ele espalhou a pomada anti-inflamatória tão cuidadosamente em toda a bundinha, que ela adormeceu. Acordou só no dia seguinte. A dor tinha parado, só estava ardendo um pouco. Fábio trouxe um café da manhã reforçado.
Ela se sentou na cama para comer, mas viu estrelas:
- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai!
- Vai doer pra sentar mais alguns dias, amor, mas logo passa... não ficou machucado, só vermelho. Você fez esse escândalo todo porque nunca apanhou... Toma o seu café. Depois do seu banho vou passar mais pomada...
Betina sentiu incômodo pra sentar e dor na bundinha por quase um mês. Depois sarou completamente . Continuaram os preparativos para o casamento. Um mês antes do grande dia, Fábio a chamou para conversar:
-Betina, você tem se comportado muito bem! Se continuar assim, só vamos usar o quarto especial pra ouvir música alta e cantar no karaokê!
Ela sorriu um pouco sem graça. Tinha gostado de apanhar. A surra a ajudou a colocar para fora todo o stress e o mau humor que sentia. E apesar de ter doído muito... ela tinha gostado.
Ele continuou:
-A gente vai passar a lua de mel em Portugal. Acho bom você continuar assim, porque eu não quero me arrepender deste casamento, ouviu bem?
O casamento foi lindo e a lua de mel foi perfeita. Visitaram lugares lindos e ficaram hospedados num hotel belíssimo. Fábio, como sempre, era muito gentil e carinhoso com ela. Mas, quando voltaram ao Brasil, ela começou a sentir falta de alguma coisa. Voltou a ser ríspida e mal educada com as pessoas
Um mês depois da lua de mel, depois de um dia difícil no trabalho, a tia chata do Fábio bateu a campainha e falou que tinha vindo dar um abraço neles, pois ia viajar por algumas semanas.
Fábio estava no banho. Sem paciência, Betina mentiu:
- Ele ainda não chegou, tia Laura.
- Tudo bem, minha querida. Eu vou chamar um táxi. Você me empresta o celular?
- Deixa que eu chamo um Uber! Com a sua lerdeza o táxi vai demorar séculos!
Tia Laura se despediu e avisou que esperaria o carro na portaria.
- Já vai tarde, velha chataaaaaaaaa!!!!! – Exclamou Betina depois que a tia saiu.
Mas quando voltou para a sala, se assustou ao ver o marido furioso. Ele tinha escutado tudo do banheiro.
- Eu estava sem paciência para as longas histórias da sua tia, me perdoa, amor, me perdoa!
- Eu vou perdoar o seu deslize, Betina, porque amo muito você e porque você se comportou como uma verdadeira dama nos últimos meses. Mas parece que eu fui bonzinho demais e você já esqueceu a surra?
- Não, querido... Foi só hoje, é porque eu tive um dia estressante hoje e...
- Eu também trabalho o dia todo e nem por isso fui grosso com ninguém! Ah, Betina, prepara a sua bunda porque ela vai sofrer muito! Você não vai conseguir sentar direito por muito tempo, tá me escutando???? Eu não vou ter dó da sua choradeira desta vez, entendeu?! Você vai levar a pior surra da sua vida!!!!!!!!!
Betina sentiu o coração acelerar. Sem coragem para argumentar, caminhou lentamente até o quarto especial. Ele entrou logo em seguida, furioso, bateu a porta com força e sentou-se na cama. Ela sabia que ia doer, mas estava muito feliz...
FIM